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Pedro Arroja: "A relação homossexual é um desequilíbrio"

Dulce Garcia , Fernando Esteves 06 de abril de 2016 às 14:23

A ascensão das mulheres às lideranças dos partidos portugueses colocou o economista novamente no centro de uma polémica. Antes, tinham sido comentários sobre as mulheres do BE e as críticas à homossexualidade. Temas abordados numa grande entrevista à SÁBADO

É talvez o homem mais polémico do momento, depois de ter dito no Porto Canal que as dirigentes do Bloco de Esquerda eram "umas esganiçadas" e que foi Deus quem o criou porque a sua mãe não saberia fazer pénis. Liberal mas bem menos do que há 20 anos, quando defendia a liberalização das drogas e a privatização dos rios, Pedro Arroja, de 61 anos, casado há 40 e pai de quatro filhos, duas mulheres e dois homens, diz-se um homem dedicado a Deus e à família, a sua maior obra. Nega ser racista, alegando ter noras de origem africana, e machista, quando garante que quem manda lá em casa é a mulher. Ele quase só passa cheques.

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