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Os negócios suspeitos da câmara mais endividada do País

António José Vilela
António José Vilela 22 de junho de 2018 às 07:00

A denúncia enviada ao Ministério Público revela gastos em obras só apalavradas e terrenos públicos cedidos a privados. Esta é a história da “gestão caseira” da autarquia que inclui acusações de pactos de não agressão entre adversários políticos.

Após 16 anos à frente da presidência da Câmara de Fornos de Algodres, entre 1997 e 2013, o social-democrata José Severino Miranda deixou uma herança difícil de igualar na história do poder local: a autarquia transformou-se na mais endividada do País – em 2010 teve de avançar para a contratação de um empréstimo até 35 milhões de euros. Mas a gestão do ex-presidente mereceu outro destaque, apontado pelo novo presidente socialista da autarquia: uma queixa-crime por suspeita de prática de crimes de prevaricação, violação de normas de execução orçamental, abuso de poder e participação económica em negócio.

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