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Operação Pactum: Ministra da Justiça afasta vogal do IRN e funcionário do BUPi constituídos arguidos

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 16 de abril de 2025 às 23:00

Empresas e “toupeiras” em entidades públicas são suspeitas de viciar contratos. Entre os arguidos está um socialista, antigo adjunto de Pedro Nuno Santos e ex-chefe de gabinete de Medina.

No dia 4 de abril, a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, diz ter ficado “surpreendida”. Afinal, mais de 250 inspetores, dois juízes de instrução, três magistrados do Ministério Público (MP) e 50 elementos de polícia científica, em coordenação com a Procuradoria Europeia, fizeram buscas a vários organismos do Estado, entre eles a secretaria-geral da Justiça, o Instituto dos Registos e Notariado (IRN) e o Balcão Único do Prédio (BUPi), por ela tutelados – e prometeu demitir quem fosse constituído arguido. As diligências aconteceram no âmbito da Operação Pactum, que investiga a cartelização de concursos públicos entre empresas informáticas e a suspeita de existência de “toupeiras” em entidades públicas para viciar estes procedimentos. O Ministério da Justiça acabaria por ser informado da constituição de dois arguidos: “Um no Instituto dos Registos e Notariado (IRN) e outro no BUPi”, confirmou à SÁBADO fonte oficial do gabinete da ministra.

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