Há suspeitas dos crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada.
A PJ deteve hoje cinco pessoas e constituiu vários arguidos numa operação a nível nacional para confirmar a eventual prática dos crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem, branqueamento, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada.
Esta operação, denominada "Lex", foi realizada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) e decorreu no âmbito de um inquérito que corre termos no Supremo Tribunal de Justiça, coadjuvado pelo Departamento Central Investigação e Acção Penal.
Um comunicado da Polícia Judiciária adianta que durante a operação foram realizadas trinta e três buscas, sendo vinte domiciliárias, três a escritórios de advogados, sete a empresas e três a postos de trabalho.
Fonte da PJ disse à Lusa na manhã de hoje que as buscas realizadas incluíam a casa e o gabinete do juiz desembargador do Tribunal de Relação de Lisboa Rui Rangel, a SAD do Benfica, a casa do presidente do clube, Luís Filipe Vieira, assim como residências da ex-mulher de Rui Rangel, a juíza Fátima Galante, do advogado José Sousa Martins e do seu filho.
No comunicado, a PJ refere ainda que foram detidos quatro homens e uma mulher, sendo dois advogados e um terceiro oficial de justiça, e constituídos vários arguidos, sem referir nomes.
A operação contou com a participação de cerca de 150 investigadores da Polícia Judiciária.
Segundo a PJ, os detidos irão ser presentes ao juiz de instrução para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
Operação Lex: PJ detém cinco pessoas e constitui vários arguidos
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