Sábado – Pense por si

O partido que sabe que vai perder, só não sabe quando

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 23 de setembro de 2019 às 14:52

Uma derrota a saber a pouco, duas derrotas a saber a vitória: mudou tudo na política madeirense. A Albuquerque resta resistir mais quatro anos, a Cafôfo... também. No futuro imediato, se for para o parlamento quebra já a primeira promessa. A análise eleitoral de Maria Henrique Espada.

O dia 22 de setembro de 2019 vai ficar na história política da Madeira como aquele em que o PSD perdeu a maioria absoluta, depois de 43 anos a governar sozinho. O próximo dia histórico na região será quando o PSD perder o poder. Pode ser em 2023, pode ser só depois disso, o futuro o dirá. Rui Rio reconheceu-o aliás na declaração da noite: um dia, terá de acontecer.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.