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Álvaro Beleza: “Não se deita abaixo um governo com o risco de este ter melhores resultados”

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 20 de março de 2024 às 23:00

O dirigente socialista acredita que o Governo da AD passará a primeira prova de fogo, o Orçamento do Estado, com a ajuda do Chega, e aconselha o PS – que tem um problema com os jovens – a alargar os horizontes na economia.

Já muitos tentaram arrancá-lo deste gabinete no quarto piso do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde dirige o Serviço de Sangue, e levá-lo para a Assembleia da República ou para os corredores do governo. Desde os 15 anos que lhe vaticinam uma carreira política, mas Álvaro Beleza escolheu sempre a Medicina. Aqui é “mais livre”. O dirigente e mandatário nacional da candidatura de Pedro Nuno Santos às legislativas, presidente da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES), nunca deixou de ter intervenção política, mas não aceita despir a bata branca e “cumprir a disciplina”. Apoia o atual líder, mas discorda dele em várias áreas; acredita que os dois maiores partidos têm de dialogar para chegar a acordos de regime em matérias-chave, e empurra o Chega para AD. “O PS não tem de suportar o Governo, porque o Chega o vai suportar”, antecipa.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.