Aluna vai responder por um crime de corrupção ativa no sector privado, ao passo que os outros dois arguidos, incluindo o gerente da escola, vão responder por um crime de corrupção passiva no setor privado.
O Ministério Público acusou de corrupção três arguidos devido ao "esquema fraudulento" para que uma aluna de uma escola de condução de Guimarães tivesse ajuda no exame de código, a troco do pagamento de 500 euros.
Em nota hoje publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto refere que a aluna vai responder por um crime de corrupção ativa no sector privado, ao passo que os outros dois arguidos, incluindo o gerente da escola, vão responder por um crime de corrupção passiva no setor privado.
Segundo o Ministério Público (MP), a aluna, face a várias reprovações que já sofrera, pediu ajuda ao gerente da escola de condução de Caldas das Taipas, concelho de Guimarães, distrito de Braga, a troco de contrapartida.
O gerente terá arranjado uma terceira pessoa que, do exterior do centro de exames, indicaria à aluna, através de sistema de transmissão adequado, as respostas corretas.
A aluna pagou 250 euros ao gerente e outro tanto ao "ajudante".
A prova teórica realizou-se em 22 de fevereiro de 2017, no Centro de Exames da ANIECA, em Braga.
Segundo a acusação, a aluna apresentou-se "sendo portadora, no seu corpo, de um sistema composto por telemóvel, aparelho wireless bluetooth com entrada de áudio, dois micro-auriculares, uma micro-câmara e um transmissor wireless, conforme instalação previamente operada pelo arguido que iria transmitir as respostas".
Este arguido colocou-se no exterior do centro, de modo a receber as imagens da prova que a arguida lhe enviava através da câmara e a indicar-lhe, por chamada telefónica, as respostas que a mesma deveria dar.
Ainda segundo o MP, a aluna "realizou o exame nestes termos, movimentando o seu corpo de modo a que o arguido no exterior pudesse ver as questões".
No entanto, o "esquema fraudulento" veio a ser percebido pelos funcionários do centro de exames, que convocaram as entidades policiais.
MP acusa três arguidos por exame de código fraudulento em Braga
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