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MP acusa IPSS por exigir 60 mil euros para admitir utente no lar

Os arguidos singulares são um homem que "desempenhava funções de direção" na IPSS de Amares e a diretora coordenadora da instituição.

O Ministério Público acusou dois diretores de uma instituição particular de solidariedade social (IPSS) de Amares de corrupção, por alegadamente terem exigido 60 mil euros como "contrapartida necessária" pela admissão de um utente no lar de idosos.

Em nota hoje publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto refere que aquela IPSS do distrito de Braga também está acusada do mesmo crime, concretamente corrupção passiva no setor privado.

Os arguidos singulares são um homem que "desempenhava funções de direção" na IPSS e a diretora coordenadora da instituição.

Segundo o Ministério Público (MP), os arguidos, aquando da outorga do contrato de alojamento, solicitaram a um utente o pagamento de 60 mil euros a favor da IPSS, como contrapartida necessária pela sua admissão.

"No seguimento de tal exigência, o referido utente procedeu ao depósito da referida quantia na conta bancária da IPSS, no dia 25 de setembro de 2015", acrescenta a acusação.

O MP pediu ainda que os três arguidos sejam condenados a pagar ao Estado o montante de 60 mil euros, "por constituir vantagem patrimonial da atividade criminosa que desenvolveram".

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