Dos 23.630 acidentes registados em Portugal continental resultaram 1.649 feridos graves e 27.428 feridos ligeiros.
Trezentas e sessenta pessoas morreram nas estradas portuguesas nos 23.630 acidentes com vítimas registados nos primeiros 11 meses do ano, segundo o relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que aponta para uma melhoria nos principais indicadores.
O relatório, hoje divulgado, mostra que dos 23.630 acidentes com vítimas registados em Portugal continental resultaram 1.649 feridos graves e 27.428 feridos ligeiros.
Os valores apurados revelam uma melhoria nos principais indicadores de sinistralidade comparativamente com o período homólogo de 2019: menos 9.076 acidentes com vítimas (-27,8%), menos 77 vítimas mortais (-17,6%), menos 479 feridos graves (-22,5%) e menos 12.182 feridos leves (-30,8%).
A colisão foi o acidente mais frequente (51,3% dos acidentes com vítimas, 43,1% dos feridos graves e 55,9% dos feridos ligeiros), apesar do maior número de vítimas mortais ter resultado de despistes (+46,1%).
Face ao período homólogo, nos despistes verificou-se uma redução de 35 vítimas mortais (-17,4%) e de 108 feridos graves (-13,5%).
Em relação aos atropelamentos, verificaram-se menos quatro vítimas mortais (-6,6%) e menos 164 feridos graves (-39,9%). Nas colisões observou-se um decréscimo de 38 vítimas mortais (-21,7%) e de 207 feridos graves (-22,5%), refere o relatório.
Quanto ao tipo de via, a maioria dos acidentes com vítimas, bem como das vítimas, ocorreram em arruamentos: 62,7% dos acidentes, 33,6% das vítimas mortais, 42,8% dos feridos graves e 60,8% dos feridos leves.
Face ao período homólogo, refere a ANSR, o maior decréscimo de vítimas mortais e feridos graves, em valor absoluto, registou-se nos arruamentos (-21 e -291, respetivamente).
Mais de metade (53,1%) das vítimas mortais registaram-se na rede rodoviária sob responsabilidade de quatro gestores de infraestruturas: Infraestruturas de Portugal (41,4%), da Brisa (5,6%), da Ascendi (3,3%) e da Câmara Municipal de Lisboa (2,8%).
Os dados dos primeiros 11 meses do ano mostram ainda que 68,9% do total de vítimas mortais eram condutores, 14,4% passageiros e 16,7% peões. No caso dos feridos graves, a proporção de condutores foi ligeiramente inferior (67,8%), enquanto a de passageiros aumentou para 17,1% e de peões diminuiu para 15,1%.
Comparativamente com o período homólogo, verificou-se uma melhoria ao nível das vítimas, com especial destaque para o número de passageiros mortos (-37,3%) e de peões gravemente feridos (-42,4%).
Em relação à categoria de veículo interveniente nos acidentes, os automóveis ligeiros apresentaram maior expressividade (74,9%), bem como uma redução mais elevada do que os restantes veículos relativamente ao ano anterior (-32,4%).
Os dados da ANSR indicam que nos primeiros 11 meses do ano foram fiscalizados mais de 103 milhões e 900 mil veículos, um aumento de 25,7% relativamente a igual período de 2019. Nestas fiscalizações foram detetadas mais de um milhão de infrações, o que representa uma diminuição de 3,6% face ao ano anterior.
Relativamente à tipologia de infrações, 62,8% referem-se a excesso de velocidade.
A ANSR indica ainda que a taxa de infratores (número total de infrações/número total de veículos fiscalizados) foi de 1,1%, uma redução de 23,4% comparativamente com 2019.
Até ao dia 05 de janeiro de 2021 está a decorrer a campanha de segurança rodoviária "Avance para 2021 com toda a Segurança", da responsabilidade da ANSR, em parceria com 89 entidades, que apela a todos os portugueses para que, nas deslocações permitidas no período da passagem de ano, adotem comportamentos seguros na estrada.
Nos meses de março e abril, quando vigorou o confinamento obrigatório em Portugal devido à covid-19 (a partir de 19 março) o número de acidentes nas estradas caiu a pique.
O relatório indica que em todos os meses do ano houve mais de 2.000 acidentes rodoviários, à exceção destes dois: em março registaram-se 1.670 acidentes e em abril 876.
Morreram 360 pessoas nas estradas portuguesas nos primeiros 11 meses de 2020
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.