Candidata presidencial apoiada pelo BE defendeu soluções para que todas as pessoas possam exercer este direito em igualdade.
A candidata presidencial apoiada pelo BE, Marisa Matias, manifestou hoje preocupação com as dificuldades sobre os votos em lares e de eleitores em confinamento, defendendo soluções para que todas as pessoas possam exercer este direito em igualdade.
Durante uma visita a um restaurante em Setúbal, no âmbito da campanha oficial às eleições presidenciais de domingo, Marisa Matias foi questionada sobre as dificuldades e baixa adesão da recolha de votos em lares e de eleitores em confinamento, que começou hoje.
"Acompanho com preocupação. Acho que nós devemos ter sempre circunstâncias e pensar e estudar formas de maneira a que toda a gente possa exercer o direito de voto em igualdade, mesmo em tempos tão difíceis como estes", respondeu.
De acordo com a recandidata a Belém, "houve muita preparação que foi feita" para estas eleições em período pandémica, reiterando que "para quem puder ir votar as condições sanitárias estão garantidas".
"Preocupa-me muito que haja pessoas que não possam exercer o seu direito de voto e espero que se encontrem medidas até lá para que isso aconteça", apelou.
Para Marisa Matias, já que foram criadas "condições para que as pessoas em confinamento possam votar" é preciso "tentar encontrar medidas para que não seja a burocracia a impedir que, pessoas que entraram nessa situação que não estavam antes dos prazos estarem definidos, possam também exercer o seu direito de voto".
"O que não correu tão bem no dia do voto antecipado tem obrigação de correr bem no dia do voto", insistiu.
A inscrição para o voto antecipado, sobretudo dos doentes com covid-19, motivou várias reclamações à Comissão Nacional das Eleições, de eleitores que se queixavam de informações incompletas sobre os prazos.
Só podiam fazer o pedido para o voto antecipado em confinamento os eleitores a quem tivesse sido decretado confinamento pelas autoridades de saúde pública até quinta-feira, 14 de janeiro, dez dias antes das presidenciais.
É o que estipula a lei aprovada em outubro, no parlamento, que regula o direito de voto antecipado para os eleitores que estejam em confinamento obrigatório, devido à pandemia da doença covid-19, em atos eleitorais e referendários em 2021.
O que quer dizer que quem foi confinado a partir de sexta-feira, seja por estar doente seja por isolamento profilático (devido a um contacto com uma pessoa infetada), já não pode pedir para votar antecipadamente.
As eleições presidenciais estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.
A campanha eleitoral começou em 10 de janeiro e decorre até sexta-feira, com o país a viver sob medidas restritivas devido à pandemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
Marisa Matias preocupada por haver pessoas que não consigam exercer direito de voto
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