"Apesar disso avançámos bastante. Há alguns anos atrás seria impossível existirem tantas mulheres líderes", refere a ministra da Presidência em entrevista a um jornal argentino.
Durante uma visita a Buenos Aires, Argentina, em que Mariana Vieira da Silva se reuniu com autoridades locais, legisladores e representantes da comunidade portuguesa, a ministra da Presidência deu ainda uma entrevista aoLa Nacion.
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Mariana Vieira da Silva foi questionada sobre como é ser mulher na política e referiu que este é um meio "agressivo para todos, mas muito mais para as mulheres": "As críticas que nos são feitas são muito mais personalizadas. Apesar disso avançámos bastante. Há alguns anos atrás seria impossível existirem tantas mulheres líderes".
"Ainda assim acredito que na política é importante existirem as suas perspetivas: a masculina e a feminina", conclui.
Na entrevista a ministra falou também sobre o crescimento de 1,6% que ocorreu no primeiro trimestre deste ano, em Portugal, e garantiu que "o principal motivo desse crescimento é a opção pela energia limpa". Segundo os dados apresentados por Mariana Vieira da Silva 60% da energia consumida em Portugal "vem de fontes renováveis" pelo que "não somos tão impactados pelo aumento ou pela escassez de combustíveis". A ministra assumiu ainda que "até 2026 esperamos consumir 80% de energias renováveis".
Ainda assim reconhece que a taxa de inflação de 5,7% em 2022 "embora abaixo da média da Zona Euro" é elevada, "sobretudo devido ao aumento dos preços da alimentação e da habitação"
Sobre a guerra na Ucrânia a ministra defendeu: "Para nós, a guerra terminará quando a Ucrânia recuperar todo o seu território". Reconhece que há "claramente um invasor e um invadido" pelo que "Portugal vai continuar a fornecer equipamento militar e ajuda humanitária à Ucrânia".
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