NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Presidente da República afirmou que "não se inibiu nem coibiu de falar do tema". Azeredo Lopes, ex-ministro da Defesa arguido no caso de Tancos, ponderou chamar Marcelo a depor.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que a defesa de Azeredo Lopes, ex-ministro da Defesa arguido no caso de Tancos, "lá saberá" por que motivo considerou que "não era necessário" o seu depoimento.
"A defesa entendeu que não era necessário, a defesa lá saberá por que é que não era necessário", declarou o chefe de Estado, em resposta a questões dos jornalistas, durante a inauguração de uma exposição da pintora Paula Rego no Museu da Presidência da República, em Lisboa.
Interrogado sobre o que faria se a defesa de José Azeredo Lopes tivesse avançado com um pedido para que testemunhasse no processo de Tancos, que está em fase de instrução, o Presidente da República respondeu: "Se há pessoa que não se inibiu nem coibiu de falar do tema fui eu, ao longo de dois anos e meio, mas a estratégia de cada arguido e de cada advogado de arguido é definida por ele, não é definida por outro".
Confrontado com o facto de o advogado do ex-ministro da Defesa, Germano Marques da Silva, ter dito hoje que ponderou chamar o Presidente da República como testemunha e que só não o fez "por ser uma alta figura de Estado com direito a imunidade e com possibilidade de não responder", Marcelo Rebelo de Sousa começou por referir que "o arguido e o seu advogado é que definem a estratégia da defesa".
"Quem define a estratégia da defesa é a defesa, e eu não fui ouvido nem achado, nem antes nem depois, sobre isso", referiu.
"Mas depois ouvi, quando perguntado se achava que era necessário o meu depoimento, ter dito: não, não é necessário. Portanto, a defesa entendeu que não era necessário, a defesa lá saberá por que é que não era necessário", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa reiterou não se pronuncia sobre processos judiciais específicos, mas lembrou que em relação ao caso de Tancos tem repetido em sucessivas ocasiões que "tem de se apurar tudo o que aconteceu de alto abaixo, integralmente", porque essa "é uma exigência da instituição militar, do prestígio da instituição militar, e da própria afirmação da democracia em Portugal".
O caso do furto do armamento de guerra dos paióis de Tancos foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a Polícia Judiciária Militar (PJM), em colaboração com elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Loulé.
Marcelo sobre Tancos: "A defesa lá saberá por que não era necessário o meu depoimento"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"