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Lusíadas confirmam buscas e garantem normal funcionamento dos hospitais

A Autoridade da Concorrência revelou hoje estar a realizar buscas em nove entidades do setor da saúde, da Grande Lisboa, Porto e Algarve.

O grupo Lusíadas Saúde confirmou esta sexta-feira que foi alvo de bucas por parte da Autoridade da Concorrência(AdC) nas instalações dos serviços administrativos, garantindo, por isso, que os serviços dos hospitais estão a funcionar normalmente.

"A Lusíadas, S.A. e a Lusíadas SGPS, S.A. confirmam a realização de diligências de busca conduzidas por funcionários da Autoridade da Concorrência, na sua sede", anunciou, em comunicado, o grupo.

De acordo com a mesma fonte, o desenvolvimento das diligências "centra-se exclusivamente" nas instalações dos serviços administrativos das duas empresas, "pelo que não tiveram qualquer implicação nos serviços prestados pelos hospitais e/ou unidades de saúde Lusíadas".

As empresas garantiram ainda estar a prestar "toda a colaboração devida" à AdC.

"O processo tem natureza estritamente contraordenacional e encontra-se em segredo de justiça, pelo que, nos termos legais, as empresas não poderão prestar quaisquer informações adicionais sobre este assunto", lê-se no comunicado.

A José de Mello Saúde, que gere os hospitais CUF, também já confirmou que foi alvo de buscas pela AdC, vincando "total disponibilidade" para responder às solicitações desta entidade.

"Na sequência das notícias veiculadas esta manhã em órgãos de comunicação social, a José de Mello Saúde vem informar que recebeu hoje a visita da Autoridade da Concorrência", referiu a empresa, numa nota enviada à Lusa.

AAdC revelou hoje estar a realizar buscas em nove entidades do setor da saúde, da Grande Lisboa, Porto e Algarve.

"A realização de diligências de busca e apreensão em oito localizações de nove entidades ativas no setor da saúde nas zonas da Grande Lisboa, Porto e Algarve por suspeitas de práticas anticoncorrenciais lesivas da liberdade de escolha do consumidor" foi confirmada pela AdC, em comunicado hoje divulgado.

A entidade explicou que as buscas têm estado a ser realizadas mediante autorização do Tribunal de Instrução Criminal e Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa e contam com o acompanhamento da Divisão de Investigação Criminal da PSP.

As buscas têm como objetivo conseguir a obtenção de prova de práticas anticoncorrenciais, esclarecendo a AdC que não significam que as empresas visadas venham a ser objeto de condenação, nem implicam um juízo sobre a culpabilidade da sua conduta no mercado.

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