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João de Sousa: Um PJ ao serviço do crime

António José Vilela , Nuno Tiago Pinto 14 de agosto de 2015 às 16:39

No despacho em que envia o inspector para julgamento, o juiz Carlos Alexandre classifica-o de empregado da organização

João de Sousa estava num almoço com colegas da Polícia Judiciária (PJ) quando o telemóvel tocou. Levantou-se para atender. Paulo Martinho, empresário e presidente da Associação de Comerciantes de Ourivesaria e Relojoaria do Sul, queria atribuir-lhe mais uma tarefa: dar-lhe, para verificação, a matrícula de um veículo. O inspector anotou-a e informou-o de que só o poderia fazer mais tarde. Tinha acabado de perceber algo importante: o mesmo Paulo Martinho estava a ser investigado pela PJ de Setúbal. Ou seja, ele próprio poderia ser alvo de um inquérito.

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