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Já foram construídas 72 novas casas em Pedrógão Grande

25 de outubro de 2017 às 21:33
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O primeiro-ministro anunciou a conclusão de várias obras na área de Pedrógão Grande. Existem ainda 90 obras em processo de conclusão ou iniciação na área.

O primeiro-ministro, António Costa, sublinhou hoje em Pedrógão Grande que 72 intervenções em habitações permanentes afectadas pelo grande incêndio de Junho estão já concluídas.

Para além das obras concluídas, há cerca de 90 intervenções "já em fase de obra" ou para "arranque iminente", anunciou o primeiro-ministro.

António Costa realçou que estes números significam que "mais de 66% das casas" de primeira habitação estão concluídas ou em fase de intervenção, na zona afectada pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis, em Junho.

O líder do executivo falava aos jornalistas após uma visita a quatro casas intervencionadas na região afectada pelo incêndio de Pedrógão Grande.

"Isto é um sinal de que foi possível, graças à solidariedade dos portugueses, à forma como as diferentes instituições se organizaram para responder positivamente a este desafio", sublinhou António Costa.

O primeiro-ministro disse que "seguramente não vão estar todas [as casas concluídas] no Natal", mas acredita que, nessa época, estejam todas "em obra".

"Quando viemos aqui há poucos meses, poucos acreditávamos que hoje já estaríamos aqui a ver estas casas já prontas", vincou, referindo que as casas concluídas e as que estão em obra são também um sinal de que está a ser possível "regenerar este território".

Segundo dados divulgados à agência Lusa pela presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, há 55 obras em execução, 15 consignadas e 16 em adjudicação.

Há ainda 28 em consulta de preço, 41 em projecto e 10 obras em avaliação.

Ao todo, os custos de recuperação das 238 habitações permanentes afectadas em Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Sertã e Penela é de cerca de nove milhões de euros, refere o documento da CCDRC.

O fundo Revita financia 89 intervenções, a União das Misericórdias e a Fundação Calouste Gulbenkian 41 obras, a Cáritas de Coimbra 35, a SIC Esperança 17 e a Misericórdia de Lisboa cinco.

Segundo os dados da CCDRC, há ainda 39 obras a cargo do proprietário financiadas pela companhia de seguros, nove suportadas por doadores particulares ou empresas e três a cargo do proprietário.

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