Até ao final da última semana, 19 vítimas de abuso sexual no seio da Igreja Católica em Portugal já haviam manifestado a vontade de serem indemnizadas financeiramente pelos danos sofridos.
Os bispos católicos portugueses reúnem-se a partir desta segunda-feira, em Fátima, com o tema das indemnizações às vítimas de abuso sexual em contexto eclesial como um dos pontos centrais do encontro.
Pedro Brutt Pacheco/Cofina
Até à próxima quinta-feira, é esperado que a Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) acerte os critérios para essas indemnizações, a partir de uma proposta preparada pelo Grupo VITA.
Até ao final da última semana, 19 vítimas de abuso sexual no seio da Igreja Católica em Portugal já haviam manifestado a vontade de serem indemnizadas financeiramente pelos danos sofridos ao Grupo VITA -ao qual foram reportadas 86 situações.
O Grupo VITA foi criado pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) na sequência do trabalho da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica - que ao longo de quase um ano validou 512 testemunhos de casos ocorridos entre 1950 e 2022, apontando, por extrapolação, para um número mínimo de 4.815 vítimas.
Além desta questão das indemnizações às vítimas de abuso sexual, o episcopado católico vai também preparar duas notas pastorais, uma sobre os 50 anos do 25 de Abril de 1974, e outra sobre o 5.º Congresso Eucarístico Nacional, que começará em Braga no final de maio.
Durante os quatro dias de reunião, a CEP vai, ainda, debruçar-se sobre o relatório referente ao processo sinodal na Igreja, tendo em conta a reunião magna que decorrerá em outubro no Vaticano, bem como a visita Ad Limina que os bispos portugueses farão ao Vaticano entre 20 e 24 de maio.
A preparação do Jubileu do próximo ano e o relatório de contas de 2023 do Secretariado-Geral da CEP são outros assuntos que os bispos debaterão em Fátima.
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