Sábado – Pense por si

Homicida de Bruno Candé não se mostra arrependido

SÁBADO
SÁBADO 01 de agosto de 2020 às 12:05

“Em Angola, matei vários como este”, disse Evaristo Marinho, de 76 anos, à entrada da cadeia.

O silêncio a que se remeteu na segunda-feira, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, e os contornos do crime que tinha cometido dois dias antes valeram-lhe a prisão preventiva. Evaristo Marinho, o auxiliar de enfermagem reformado, de 76 anos, que no dia 25 matou o ator Bruno Candé, de 39, com quatro tiros no centro de Moscavide (Loures), foi encaminhado para a prisão de Lisboa.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Sinais do Tempo na Justiça

A maioria dos magistrados não dispõe de apoio psicológico adequado, o que resulta em inúmeros casos de burnout. Se esta estratégia persistir, a magistratura especializada comprometerá a qualidade do trabalho, sobretudo na área da violência doméstica.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.