NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Arguido foi condenado a 1.200 euros de multa e ao pagamento de uma indemnização de 2.000 ao advogado que apelidou de "puro ladrão", "desadvogado" e "mais um Bourbon",
O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou a condenação de um antigo empresário da construção civil por difamação ao seu advogado, por o ter apelidado de "grande vigarista", "puro ladrão", "desadvogado" e "mais um Bourbon".
Segundo acórdão hoje consultado pela Lusa, o arguido fica, assim, condenado a 1.200 euros de multa e ao pagamento de uma indemnização de 2.000 euros ao advogado.
As expressões alegadamente difamatórias constam num requerimento que o arguido enviou à Ordem dos Advogados relativo a um pedido de laudo de honorários intentado pelo seu advogado, com escritório em Braga.
Um requerimento enviado por considerar que a atuação do advogado enquanto seu mandatário em vários processos foi incorreta.
A Relação diz ser admissível que alguém que se sente prejudicado por outra pessoa, ou descontente com a sua forma de atuação, possa manifestar o seu desagrado "com palavras mais acintosas, cruéis e agressivas".
No entanto, considera que o arguido "manifestamente se excedeu", ao usar expressões como "grande vigarista", "puro ladrão", "desadvogado" e "mais um Bourbon".
Lembra que Bourbon é o apelido de dois advogados de Braga condenados a 25 anos pelo homicídio de um empresário de Braga, conjuntamente com mais quatro arguidos.
Para a Relação, o arguido ultrapassou "todos os limites do direito ao protesto e à reclamação, pondo em causa o direito à dignidade" do advogado, bem como a reputação social e profissional.
"São, aliás, por demais evidentes os reflexos negativos que uma tal atuação é suscetível de originar quando está em causa uma atividade profissional liberal, cujo sucesso depende também da imagem que os clientes que recorrem aos respetivos serviços fazem desse profissional, pelo que o mínimo belisque na sua honra, consideração e bom nome poderá, sem dúvida, pôr em causa o exercício efetivo dessa mesma atividade", refere ainda o acórdão da Relação.
Após a condenação no Tribunal de Braga, o arguido recorreu, pedindo a absolvição do crime de difamação do crime ou, em última circunstância, a redução da pena e do valor a pagar a título de indemnização.
Alegou que as referidas expressões, no contexto em que foram utilizadas, não revestem cariz difamatório nem são objetivamente ofensivas.
Considerou ainda que o tribunal não teve em consideração o que ele disse em sede de audiência de discussão e julgamento, no qual "demonstrou arrependimento e mostrou interesse em pedir desculpa ao assistente pelo sucedido".
A Relação, no entanto, manteve a decisão da primeira instância.
Homem condenado por chamar vigarista e ladrão a advogado de Braga
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres