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Greve no Metro sem serviços mínimos

A decisão justifica-se com o facto de existirem em Lisboa meios de transporte alternativos e de não haver coincidência de outras greves

O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social (CES) anunciou esta segunda-feira que não decretou serviços mínimos para a circulação de comboios do Metropolitano de Lisboa na greve de 24 horas agendada para a próxima quinta-feira.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa marcaram uma greve de 24 horas contra a subconcessão da empresa, sendo que os trabalhadores dos serviços nocturnos iniciam o seu período de greve às 23:30 de quarta-feira até às 07:00 de quinta-feira.

"Esta luta tem também o objectivo de lutar contra a reestruturação interna que está a ser feita, que vai originar a extinção de postos de trabalho e que assenta no objectivo de criar uma estrutura para uma empresa única que não existe", esclareceu a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

A decisão do tribunal arbitral, divulgada hoje na página daquele organismo na Internet, prevê que "não são fixados quaisquer serviços mínimos relativamente à circulação de composições".

Em contrapartida, o acórdão obriga os trabalhadores a assegurarem os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações.

O tribunal justifica a decisão com o facto de existirem em Lisboa meios de transporte alternativos ao Metropolitano e de não haver coincidência de outras greves nos transportes na mesma área geográfica.

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