A investigação da Universidade de Exeter, no Reino Unido, salienta que o impacto dessas tempestades nas populações "pode ser severo", com cheias em larga escala.
Condições climatéricas extremas, que causam grandes tempestades, poderão ser três vezes mais frequentes na Europa e América do Norte até final do século, devido às alterações climáticas, indica um novo estudo hoje divulgado.
A investigação, feita pela Universidade de Exeter, Reino Unido, e liderada por Matt Hawcroft, faz projeções sobre a frequência de ciclones extra-tropicais, que provocam grandes tempestades e ventos fortes, com potencial para causar estragos sociais e económicos.
O estudo alerta que se não houver uma redução significativa das emissões de gases com efeito de estufa esses fenómenos não só vão aumentar de frequência e intensidade como vão atingir maiores áreas do hemisfério norte.
Publicada na revista "Environmental Research Letters" a investigação salienta que o impacto dessas tempestades junto das populações "pode ser severo", com cheias em larga escala.
"São esperadas precipitações extremas cada vez mais frequentes e intensas num clima mais quente", alertou Matt Hawcroft.
Os ciclones extra-tropicais têm grande influência na variabilidade climatérica de grandes regiões da América do Norte e da Europa e as tempestades mais extremas são responsáveis por grandes inundações nas duas regiões do mundo.
Uma informação fundamental para os governos é conseguir projetar onde e com frequência essas tempestades vão acontecer. No entanto as atuais projeções são muito incertas.
No estudo agora publicado os investigadores analisaram comportamentos de tempestades atuais e futuras através de métodos mais avançados e conseguiram analisar as mudanças na frequência e intensidade dos ciclones com mais consistência.
Foi assim que a equipa concluiu que o número de ciclones extra-tropicais na América do Norte e Europa será três vezes superior, até final do século.
Grandes tempestades podem triplicar de frequência até ao fim do século
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