O combate às chamas, que lavram há oito dias, tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais.
O Governo vai ativar "na próxima hora" o Mecanismo Europeu de Proteção Civil para que possam ser enviados "dois aviões canadair" para ajudar no combate ao incêndio que lavra há oito dias na Madeira, disse fonte do executivo.
Pedro Catarino
"Vai ser ativado na próxima hora o Mecanismo Europeu de Proteção Civil de forma a que possam vir dois aviões canadair com tipologia própria para atuar na Madeira", indicou à Lusa fonte do Governo da República. O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou há uma semana, dia 14 de agosto, nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana.
Nestes oito dias, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores já regressaram, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais.
Alguns bombeiros receberam assistência por exaustão ou ferimentos ligeiros, não havendo mais feridos.
Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, indicados pelo presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, António Nunes, apontam para perto de 4.393 hectares de área ardida até às 12:00 de terça-feira.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, já disse tratar-se de fogo posto.
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