Filhas de alto funcionário público russo, ex-autarca e dirigente do partido de Putin, gastaram milhões de euros em imobiliário em Lisboa e no Algarve, quase todos sem recorrer a crédito bancário. Foi usado offshore com sede no Chipre para comprar casas de luxo no Restelo e Algarve. Denúncia chegou ao DCIAP e à PJ.
Foi oportunidade de negócio em Portugal entre duas irmãs russas. Em 2016, Anna Fisun queria investir em Portugal e a irmã Elena Agipa detinha uma vivenda no Restelo, em Lisboa, onde vivia, comprada por 675 mil euros no mesmo ano com o marido português, cujo empréstimo bancário ainda estava por pagar. Por isso, nas palavras de Elena Agipa à SÁBADO, chegaram a “um acordo” de venda: Anna Fisun, através de uma sociedade offshore no Chipre, a Agorda Development Ltd., compraria o imóvel à irmã por 1 milhão e meio de euros, que valorizava assim 122% em poucos meses. No dia 2 de dezembro, a escritura foi assinada – e o retorno foi usado por Elena Agipa e o marido para comprar novos imóveis. Hoje os negócios imobiliários das irmãs russas foram alvo de uma denúncia anónima – a que a SÁBADO teve acesso – entregue ao Departamento Central de investigação e Ação Penal (DCIAP) e à Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária na sequência das investigações das autoridades às transferências de capitais e património de cidadãos russos na União Europeia (UE).
Filhas de alto funcionário russo compraram casas de luxo em Portugal
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A sordidez da vida política tem-se acentuado de uma forma tão ignominiosa que não consigo deixar de tomar posição acerca dessa baixeza que se está a tornar “o novo normal” dos terríveis tempos que estamos a viver.
A forma mais encoberta da violência obstétrica, isto é, a violência verbal, inclui comentários desrespeitosos, reprimendas desnecessárias, ironia, insultos, ameaças, culpabilização e humilhação da grávida.
Abrem-se inquéritos, anunciam-se auditorias, multiplicam-se declarações de pesar e decreta-se luto nacional. Mas os dirigentes continuam nos seus cargos, os responsáveis políticos limitam-se a transmitir solidariedade às famílias e a responsabilização dissolve-se.