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A falha no sistema de abastecimento de combustível que acorreu a 10 de maio, no aeroporto de Lisboa, levou ao cancelamento de 97 voos
A falha no sistema de abastecimento de combustível ocorrida em 10 de maio no aeroporto de Lisboa afectou 41.681 pessoas, levou ao cancelamento de 97 voos, 202 descolaram com atraso e 12 tiveram de divergir para outros locais.
Os dados preliminares foram hoje avançados pelo presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) durante uma audição na Comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.
Luís Ribeiro indicou que "está em curso" o inquérito aberto pelo regulador nacional de aviação, o qual visa apurar responsabilidades e verificar se os direitos dos passageiros foram garantidos, acrescentando que, até ao momento, já foram ouvidas várias entidades, entre as quais a administração da ANA - Aeroportos de Portugal e o director do Aeroporto Humberto Delgado.
O presidente da ANAC não se quis comprometer quanto a uma data para a conclusão do inquérito, mas disse esperar que as audições de todos os intervenientes terminem dentro de uma a duas semanas e que cheguem à ANAC, dentro de um mês, os relatórios das peritagens que estão a ser realizadas por diversas entidades, para depois o regulador analisar e concluir.
Luís Ribeiro reconheceu que uma situação destas "não é normal" e que "não pode voltar a acontecer", e admitiu que ficou surpreendido com o impacto "tão significativo e tão demorado" na operação, resultante da falha que ocorreu num dos depósitos e que se propagou aos outros dois.
O sistema de abastecimento de combustível ao aeroporto de Lisboa é da responsabilidade do GOC (Grupo Operacional de Combustíveis, liderado pela Petrogal e que reúne as principais petrolíferas).
A avaria que bloqueou o abastecimento das aeronaves no aeroporto de Lisboa afectou, além do sistema de alimentação principal, também o redundante, devido a uma entrada de ar que fez desferrar o circuito, segundo fonte aeroportuária.
Luís Ribeiro explicou aos deputados que o GOC ia informando, sucessivamente, a ANA e as companhias aéreas de que o problema seria resolvido "dentro de 15 minutos", mas o mesmo prolongou-se durante horas, o que, segundo o presidente da ANAC, terá atrasado a implementação do plano de contingência.
A avaria teve início pelas 12h e durou cerca de 12 horas até estar totalmente reparada.
Os deputados de todos os partidos manifestaram-se preocupados perante uma "situação inaceitável", alertaram para que a imagem do país ficou manchada e pediram que se apurem responsabilidades quanto às causas e se averigúe se os direitos dos passageiros foram salvaguardados.
O presidente da ANAC afirmou que este dossier é uma prioridade, está a ser tratado de uma forma separada e global e que espera ter o inquérito concluído o mais célere possível, de forma a perceber quais as causas e os responsáveis, por um lado, e de que modo é que se podem defender os direitos dos passageiros, por outro.
Uma semana após a ocorrência, o regulador nacional de aviação recomendou aos passageiros afectados pelas perturbações que apresentassem reclamação à companhia aérea em que voavam, pedindo que enviassem uma cópia para a ANAC.
O regulador criou então umemail para receber as reclamações dos milhares de passageiros que foram afectados pela falha no abastecimento dos aviões no Aeroporto Humberto Delgado, que provocou atrasos e cancelamentos até à manhã de quinta-feira, 11 de maio, dia em que a ANA -- Aeroportos de Portugal considerou a situação normalizada.
Falha no abastecimento de combustível afectou 41.681 pessoas
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