Um grupo de mais de 50 estudantes e ativistas ocuparam na quinta-feira à noite, cerca das 22h30, o Departamento de Ciência de Computadores.
A Faculdade de Ciências da Universidade do Porto encerrou esta sexta-feira às 00h13 o edifício onde funciona o Departamento de Ciência de Computadores, habitualmente aberto 24 horas, após ter sido ocupado por estudantes em solidariedade com a Palestina.
Paulo Calado/medialivre
Um grupo de mais de 50 estudantes e ativistas ocuparam na quinta-feira à noite, cerca das 22h30, o Departamento de Ciência de Computadores, tendo, pouco tempo depois, sido informados que não poderiam permanecer no interior decidindo, então, concentrar-se no exterior daquele edifício.
Contudo, às 00:13, os seguranças fecharam "por indicações superiores" as portas daquele departamento, onde no interior se encontravam mais de 10 alunos a estudar que tiveram de abandonar o espaço, constatou a Lusa no local.
À porta, aqueles estudantes contestaram e lamentaram a decisão por terem ficado privados do local de estudo, criticando e acusando os manifestantes pelo sucedido.
Mais de 50 estudantes e ativistas de movimentos da sociedade civil estão, desde quinta-feira à noite, concentrados à porta do Departamento de Ciência de Computadores em solidariedade com o povo palestiniano.
Os manifestantes exigem que a Universidade do Porto "rompa imediatamente todas as relações que mantém com instituições e empresas israelitas e que condene oficialmente o atual genocídio na Palestina".
A ação faz parte da luta internacional de protesto estudantil que se iniciou em universidades norte-americanas e já se estendeu a instituições de ensino superior em várias cidades europeias, do Canadá, México e até Austrália, a exigir o fim da ofensiva israelita na Faixa de Gaza.
O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou acima de 35 mil mortes, na maioria civis, de acordo com as autoridades locais controladas pelo Hamas, e deixou o enclave numa situação de grave crise humanitária.
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