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Estado continuou a fazer contratos milionários com empresa investigada pelo MP

Diogo Barreto
Diogo Barreto 24 de fevereiro de 2021 às 14:00

A Quilaban começou a a ser investigada por vender máscaras sem qualidade em 2020, mas mesmo assim o Estado continuou a fazer negócios com a empresa do antigo presidente da Associação Nacional de Farmácias, João Cordeiro.

A pandemia de covid-19 obrigou o Estado português a gastar milhões de euros em materiais e serviços de ajuda ao combate à doença. E entre as empresas que mais venderam está a Quilaban que está a ser investigada pelo Ministério Público por vender material com qualidade dúbia. Mesmo depois da investigação ter sido tornada pública foram assinados 42 contratos com a empresa num valor de 3 milhões de euros. João Paulo Batalha questiona a decisão de contratar empresa investigada por prestar maus serviços.  

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