Os portugueses "estão localizados, encontram-se bem, mas muito cansados" e "vão sair a pouco e pouco" da gruta em que estão.
Os quatro espeleólogos portugueses retidos desde sábado numa gruta no norte deEspanhajá foram encontrados, estão bem, mas muito cansados, e estão a sair da gruta a pouco e pouco, segundo um elemento do grupo de socorro espanhol.
Os portugueses "estão localizados, encontram-se bem, mas muito cansados" e "estão a sair a pouco e pouco" da gruta em que estão, disse à agência Lusa Martín González Hierro, da Fundação Espeleosocorro Cántabro (ESOCAN).
Os quatro portugueses, que fazem parte de um grupo de sete espeleólogos do Clube de Montanhismo Alto Relevo de Valongo, região doPorto, ficaram retidos pela água no fim-de-semana numa das grutas de Cueto-Coventosa, no norte de Espanha.
As equipas de socorro foram acionadas no domingo ao fim do dia para resgatar os quatro portugueses.
Daniel Pinto, Luís Sousa, António Afonso e Carlos Mendes são quatro espeleólogos portugueses que têm entre os 35 e os 40 anos e residem no norte de Portugal (Maia, Guimarães, Caldas das Rainhas e Vila do Conde). São espelólogos com mais de 10 anos de experiência em dezenas de grutas da península ibérica. Ficaram este domingo presos numa gruta no norte de Espanha.
Os quatro tinham entrado pela gruta de Cueto (no topo da montanha) no sábado por volta das 12h (mais uma hora em Portugal continental) e era esperado que, na pior das hipóteses, a expedição estivesse terminada por volta da mesma hora de domingo e saíssem pela base da montanha, na gruta de Coventosa. A gruta Cueto-Coventosa de Arredondo, em Cantábria, é uma das mais míticas grutas espanholas e também a que mais acumula resgates.
A Cueto-Conventosa é uma travessia com 30 quilómetros de galerias e uma das mais procuradas por espeleólogos. A caverna conta com 695 metros de desnível entre as duas entradas, tendo 815 metros de profundidade no seu ponto mais profundo, estende-se por mais de seis quilómetros na horizontal e o seu famoso poço Juhué tem 302 metros. Para efetuar a travessia, há que realizar vários troços a nado.
Em julho, três espeleólogas catalãs tiveram de ser resgatadas por terem ficado presas no mesmo local. Estas, com idades compreendidas entre os 40 e 50 anos, foram retiradas da gruta bem, mas com sinais de hipotermia.
Ao início da tarde começou a chover na zona de Arredondo, mas esta pluviosidade não deverá itnerferir com a missão de resgate dos quatro.
Espeleólogos portugueses encontrados e preparam-se para sair da gruta
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