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Enfermeiros: Sindepor avançará com queixa-crime se tiver de abdicar do direito à greve

19 de fevereiro de 2019 às 12:25
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Carlos Ramalho diz que "a homologação do parecer da Procuradoria-Geral da República apenas torna oficial aquilo que é uma posição do Governo". "Não é uma decisão jurídica", acusa.

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) diz que não abdica do direito àgrevee que, se osenfermeirosforem notificados para prescindir desse direito, trabalharão sob protesto e vão apresentar uma queixa crime contra o Governo.

"O Sindepor não vai prescindir daquilo que é um direito legítimo que é o direito à greve. Vamos manter a nossa posição e vamos dizer aos enfermeiros que temos de nos manter em greve", disse à agênciaLusaCarlos Ramalho, do Sindepor.

O responsável acrescentou ainda que, "se os enfermeiros forem notificados, por escrito, pelos conselhos de administração, para o facto de terem de prescindir desse direito e serem obrigados a trabalhar, irão trabalhar, mas vão preencher um documento a dizer que estão a ser coagidos e obrigados a trabalhar e a abdicar de um direito como é o direito a greve".

"Se formos obrigados, vamos trabalhar, sob protesto, e apresentar uma queixa crime contra aqueles que nos estão a coagir e ameaçar ilegitimamente", disse Carlos Ramalho, acrescentando: "Lembro que a homologação do parecer daProcuradoria-Geral da Repúblicaapenas torna oficial aquilo que é uma posição do Governo. Não é uma decisão jurídica".

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