Comissão Nacional de Eleições garante não ter conhecimento de mais situações idênticas à denunciada na freguesia de Campolide, em Lisboa.
Um eleitor de Campolide revelou que o seu nome apareceu com a indicação de já ter votado naseleições legislativasdeste domingo, apesar de tal não ter acontecido. Segundo oPúblico, Luís Ferreira de Almeida apresentou o seu cartão de eleitor na respetiva seção de voto em Campolide, Lisboa, mas foi avisado que já tinha votado.
O eleitor assegurou aos membros da mesa que não o tinha feito, mas ficou mesmo inibido de exercer o seu direito de voto pois nada mais há a fazer. De acordo com a mesma fonte, o cidadão apresentou um protestos, que tem que ser assinado pelo eleitor e pelo presidente da secção de voto. O caso será investigado após o ato eleitoral.
Ao Público, fonte da Comissão Nacional de Eleições garantiu que não teve, até ao momento, conhecimento de mais situações idênticas e avançou a possibilidade de ter havido um erro na leitura do nome do eleitor. Consequentemente, terá sido riscado o nome do cidadão errado.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novoGoverno.
Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições de hoje 10.810.662 eleitores, mais cerca de 1,1 milhões do que nas anteriores legislativas, em 2015, devido ao recenseamento automático no estrangeiro.
Esta é a 16.ª vez que os portugueses serão chamados a votar em legislativas, concorrendo a estas eleições um número recorde de forças políticas - 20 partidos e uma coligação - embora apenas 15 se apresentem a todos os círculos eleitorais.
No total, são eleitos 230 deputados numas eleições que, ao longo dos anos, têm vindo a registar um aumento da taxa de abstenção.
Em 2015, a taxa de abstenção atingiu o recorde de 44,4%, comparando com os 8,3% nas eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, ou os 16,4% das primeiras legislativas, em 1976.
Eleitor garante não ter votado apesar do nome aparecer "riscado" nos cadernos eleitorais
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Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso