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Eduardo Dâmaso: A morte de um construtor da decência política

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso 21 de maio de 2018 às 17:04

António Arnaut era um socialista heróico. Um homem que fazia da construção democrática da decência social um esforço permanente e perpétuo

Na morte de António Arnaut uma singela evocação. Conheci Arnaut há uns bons trinta e cinco anos, quando me iniciava no jornalismo e mal frequentava os bancos da Faculdade de Direito de Coimbra. Por esses tempos longínquos de 1983, António Arnaut era já o ‘pai do Serviço Nacional de Saúde’ que, deixada a obra feita, recolhera à sua Coimbra, à sua advocacia, à sua poesia, à sua política local onde influenciara várias gerações de socialistas que fizeram da Federação de Coimbra do PS uma fortíssima referência na vida interna do partido, totalmente nos antípodas do farrapo moral que esta estrutura tem sido nos últimos anos. Com a morte de Arnaut apaga-se uma luz – porventura a mais intensa –para todos os que vêm na política o governo sério e nobre da cidade. 

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