Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentaram esta sexta-feira de manhã tempos de espera que rondava as 12 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
Hospital Amadora-SintraDR
De acordo com a informação consultada pela agência Lusa, cerca das 08:40 de hoje, 24 doentes a quem foi atribuída a pulseira amarela (urgente) no Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) tinham de aguardar 11 horas e 41 minutos para uma primeira observação.
Havia um doente muito urgente (pulseira laranja), cujo tempo de espera até a primeira observação era de 42 minutos.
No Amadora-Sintra estavam ainda 10 doentes pouco urgentes (pulseira verde) a aguardar, depois da triagem, 11 horas e 29 minutos para serem vistos por um médico.
O diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) disse esta semana que as urgências do Hospital Fernando da Fonseca são principal problema do SNS.
Os dados disponíveis pelas 08:45 no portal do SNS indicavam também que nas urgências do Hospital Santa Maria, em Lisboa, os doentes urgentes enfrentavam um tempo de espera de uma hora e 10 minutos, enquanto no Hospital São José a espera para os doentes com pulseira amarela era de apenas 23 minutos.
Já no Hospital Garcia de Orta, em Almada, a espera para os três doentes urgentes era de uma hora.
No Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, o portal do SNS não tinha qualquer informação quanto aos tempos de espera, justificando a situação com constrangimentos técnicos no envio da informação por parte da unidade de saúde.
No interior, por exemplo, o Hospital Amato Lusitano (Castelo Branco) tinha apenas quatro doentes com pulseira amarela à espera e tinham de aguardar apenas 18 minutos pela primeira observação.
Por comparação, a Norte, no Hospital São João, no Porto, os doentes urgentes esperavam apenas 17 minutos e no Santo António a espera para estes doentes era de meia hora.
Segundo o sistema de triagem, as situações muito urgentes (pulseira laranja) têm um atendimento recomendado nos 10 minutos seguintes à triagem, enquanto os casos urgentes (amarela) são de 60 minutos e os pouco urgentes (verdes) de 120 minutos.
As autoridades de saúde apelam aos utentes para que, antes de se dirigirem à urgência hospitalar, contactem telefonicamente o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde - SNS24 (808242424), de modo a evitarem deslocações desnecessárias às urgências.
De acordo com a informação enviada à Lusa pela Direção Executiva do SNS, face ao aumento da procura, cinco Unidades Locais de Saúde (ULS) estão em nível de contingência máximo (nível 3), outra cinco em nível intermédio (2) e 10 em nível mínimo (1).
A DE-SNS diz ainda que as medidas implementadas variam em função do contexto local, sendo que, em alguns níveis, está prevista a suspensão temporária da atividade programada para reforçar a resposta à doença aguda.
No contexto das cirurgias, está a ser dada prioridade ao regime de ambulatório, "sem comprometer as cirurgias oncológicas e outras cirurgias prioritárias", indica.
Acrescenta que as ULS estão a contratualizar camas com o setor social e privado para aumentar a capacidade de resposta.
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Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
O que deve fazer para quando chegar a altura da reforma e como se deve manter ativo. E ainda: reportagem na Síria; ao telefone com o ator Rafael Ferreira.