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Audições com Marcelo. Partidos inclinados para eleições a 16 de janeiro

O Presidente da República ouviu este sábado em audições dos partidos com assento parlamentar.

Mário Cruz /Lusa
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Ao Minuto Atualizado 31 out 2021
30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 20:41

PS defende eleições a 16 de janeiro

José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS, defendeu à saída da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa que as eleições se realizem "os mais rapidamente possível" e assim sendo essa data seria "16 de janeiro".

O PS foi o último dos partidos com assento parlamentar ouvidos pelo Presidente da República com vista à marcação de eleições legislativas antecipadas. A maioria dos partidos defendeu 16 de janeiro como a data para a realização das eleições.

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 19:22

Ida de Rangel a Belém não foi referida

Rui Rio disse não ter levantado o assunto junto do Presidente da República. Paulo Rangel reuniu-se com o Presidente depois do chumbo do OE2022.

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 19:20

Rio defende eleições a 16 de janeiro

Rui Rio saiu da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa cerca de 17 minutos depois de esta arrancar, segundo a hora marcada. O líder do PSD defendeu a dissolução da Assembleia da República, considerando que o que levou ao chumbo do OE2022 foram "matérias ao lado que o Governo não quis aceitar". 

"Estamos numa crise política que quanto mais depressa for resolvida, melhor. A economia tem que recuperar da pandemia. Temos o PRR, que tem um tempo muito certo para ser usado, que sao três anos que já estao a contar. Quanto mais tempo ficarmos sem governo e orçamento estamos a perder mais tempo."

Como a maioria dos partidos, Rio defendeu eleições a 16 de janeiro. "Não levo ideia nenhuma" da data sobre eleições vinda da reunião com Marcelo. "Não disse nada de substancial quanto à data."

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 19:07

Catarina Martins garante que BE não queria AR dissolvida, mas concorda com 16 de janeiro

Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, defendeu que as eleições devem ocorrer "o mais depressa possível" e concordou com 16 de janeiro. "Uma vez que o Governo não se demitiu", é do entendimento dos bloquistas que as atualizações anunciadas quanto ao aumento do salário mínimo nacional e pensões, "devem avançar uma vez que a folga orçamental deste ano dá perfeitamente para acomodar tudo isso". 

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 18:37

Jerónimo de Sousa fala aos jornalistas em Belém

António Cotrim/Lusa
30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 18:09

PCP também deseja eleições a 16 de janeiro

Jerónimo de Sousa saiu da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa a recordar alguns objetivos que têm que ser cumpridos, a ver do PCP, e também concorda com eleições a 16 de janeiro. 

O líder comunista recordou o aumento do salário mínimo, uma rede pública de creches, a valorização da reforma e das pensões, a pobreza e a habitação. "São problemas concretos que continuam de pé e não foram resolvidos. Tendo em conta o desfecho da votação do OE, que está fechada, estamos na mesma, os problemas do País, dos trabalhadores e do povo continuam no nosso quotidiano."

Sobre a realização de eleições, Jerónimo de Sousa considerou que havia outra alternativa. "Não foi a votação do orçamento que obrigava o Presidente a convocar eleições, decidiu fazê-lo, é responsável por isso, sendo assim consideramos que se vamos para eleições que se vá o mais depressa possível para que se concretizem estes grandes objetivos."

E nessas eleições, Jerónimo continuará a liderar o PCP. "Assim a saúde não me falhe", afirmou. 

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 17:27

A reunião de Marcelo com Rodrigues dos Santos

António Cotrim/Lusa
30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 17:20

Maioria dos partidos ouvidos até agora quer eleições a 16 de janeiro

Até agora, foram ouvidos cinco dos nove partidos representados na Assembleia da República. A maioria parece inclinada para realização das eleições a 16 de janeiro.

O CDS-PP lançou os dias 9 ou 16 de janeiro; o PAN, o PEV e o Chega defenderam 16 de janeiro. A Iniciativa Liberal preferiu que as eleições não se realizassem antes de 30 de janeiro. 

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 17:15

"PS procurará fazer o que é mais conveniente para ganhar eleições"

Francisco Rodrigues dos Santos considerou que o PS já está em campanha eleitoral. E que a data das eleições não deve ser atrasada com vista a desenvolver alguns trabalhos parlamentares. 

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 17:11

Chicão não comenta "vida interna" do CDS

Questionado pelos jornalistas, Francisco Rodrigues dos Santos recusou responder a perguntas sobre a saída de Adolfo Mesquita Nunes do parlamento. "Não é espaço nem altura oportuna para comentar a vida interna do partido."

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 17:10

CDS-PP quer eleições a 9 ou 16 de janeiro

"O PS mergulhou o País numa crise que obriga à convocação imediata de eleições", afirmou Francisco Rodrigues dos Santos à saída da audição com Marcelo Rebelo de Sousa. Citou depois Sá Carneiro: "Em primeiro lugar o País, depois o partido, depois as circunstâncias pessoais de cada um."

O CDS "acredita que as eleições se devem realizar logo que possível a 9 ou 16 de janeiro". "Com este calendário entendemos que o País não pode esperar. A vida interna dos partidos não deve condicionar todo o interesse nacional e a hipótese de termos um governo estável. Não será pela parte do CDS que o País não terá governo o mais rápido possível, um OE para uma recuperação económica e social."

"Foram estas palavras que transmiti ao Presidente sendo certo que o partido está preparado, está mobilizado e que Portugal não pode esperar. O país está à frente do nosso partido, pela razão de que somos todos patriotas e os portugueses lá fora esperam dos partidos um programa que responda às suas necessidades."

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 16:06

Líder do PAN, Inês Sousa Real, com Marcelo

António Cotrim/Lusa
30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 16:01

PAN: "Que venham as eleições o quanto antes"

Inês Sousa Real falou aos jornalistas depois da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa. "O país não pode ficar refém de interesses políticos partidários como os que levaram ao chumbo do OE", atirou. A líder do PAN afirmou, após ser confrontada com a data de 16 de janeiro para as eleições, que o seu partido "estará mais que preparado" para tal. 

Recordou iniciativas que se tem que garantir que "não ficam pelo caminho" como a lei de bases do clima ou o luto parental. "Temos um contexto de crise orçamental, é expectável que o país vá a eleições. O PAN quer fechar o processo eleitoral que se propôs fazer, será essa a prioridade. Havendo uma dissolução da AR o PAN vai a eleições", disse. "Deixámos bem claro que seja quanto antes, a data eleitoral não deve ficar refém dos interesses próprios dos partidos, porque o país não pode andar a reboque dos interesses partidários. Para o PAN, em primeiro lugar está o país, os portugueses e os interesses da nação."

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 15:24

Marcelo com representação d'Os Verdes

António Cotrim/Lusa
30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 15:18

Verdes preferem eleições a 16 de janeiro

José Luís Ferreira, d'Os Verdes, defendeu a realização de eleições a 16 de janeiro. "Tendo em conta o calendário de 55 dias de antecedência e o Natal, havia condições para as eleições se realizarem a 16 de janeiro", disse aos jornalistas. 

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 15:02

Marcelo com o deputado do Chega

ANTÓNIO COTRIM/LUSA
30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 14:57

Ventura considera que eleições após dia 30 de janeiro lançam "percepção" sobre Marcelo

André Ventura relatou ainda ter feito uma "análise pessoal" que partilhou com o Presidente da República. "É evidente que a pressão no Presidente é muito grande e ele não se pode deixar pressionar. Mas há um dado que é importante que é a percepção com que a sociedade civil fica do Presidente. Fruto de várias circunstâncias que ele não quis provocar, ficou a ideia de que o Presidente podia estar a envolver-se se no jogo interno de um dos partidos": o PSD. "Remeter eleições para depois de dia 30 pode passar a percepção que se está a envolver num jogo interno de um partido."

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 14:54

Chega: "Defendemos eleições o mais depressa possível", 16 de janeiro

André Ventura já se reuniu com o Presidente da República, e considerou que o País precisa de eleições "porque o cimento que unia uma base de governo falhou". "Constitucionalmente podia ser apresentado novo OE em 90 dias, o que seria um desastre nacional", afirmou. "As eleições não são responsabilidade do PR, nem de nenhum partido, são responsabilidade do cimento que falhou."

Sobre a data das eleições, o líder do Chega disse que 16 de janeiro é "aceitável". "Há uma série de partidos em preparação e calhou que todos os partidos de direita estejam em congresso e eleições e isso é uma contingência", assumiu. "O contexto de urgência em que estamos e é reconhecido por todos", faz com que seja necessária "uma solução o mais rápido possível, obriga a que as eleições sejam o mais rápido possível e num cenário destes, nós não podemos fazer as pessoas estar à espera indeterminadamente. "São os partidos que têm que se adaptar ao país, não o país que tem que se adaptar aos partidos."

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 14:33

A audição de Marcelo com a Iniciativa Liberal

António Cotrim/Lusa
30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 14:21

Cotrim Figueiredo: "Costa não é capaz de fazer pontes à esquerda"

João Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal, falou aos jornalistas depois da audição com Marcelo Rebelo de Sousa. Defendeu a dissolução do Parlamento "na medida em que nao há solução política estável". "Defendemos de que a data [das eleições] não devia ser antes de 30 de janeiro por motivos de interesse nacional, não só porque é importante e difícil para boa parte das opções que os portugueses têm que tomar e não é compatível para uma campanha demasiado curta e em cima do Natal."

"Há necessidade de um campo de jogo equilibrado entre todas as forças políticas. Não só na liderança interna, mas também nas operações estratégicas internas importantes, porque PS pôs claramente como fasquia a maioria absoluta", considerou o deputado. "No caso do PS não conseguir a maioria, nao será Costa capaz de fazer pontes à esquerda e já se percebeu que cortou pontes à direita."

Marcelo Rebelo de Sousa não deu qualquer indicação acerca da data das eleições. "Os portugueses têm que saber em que solução vão votar. Estes motivos não são compatíveis com menos de quatro semanas de campanha."

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 14:02

A que horas serão ouvidos os partidos?

Marcelo decidiu que as audições se prolongariam pela tarde de sábado, por ordem de representação parlamentar: 

14h00 - Iniciativa Liberal (IL)
14h30 - Chega (CH)
15h00 - Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV)
15h30 - Pessoas-Animais-Natureza (PAN)
16h30 - CDS - Partido Popular (CDS-PP)
17h45 - Partido Comunista Português (PCP)
18h30 - Bloco de Esquerda (B.E.)
19h30 - Partido Social Democrata (PPD/PSD)
20h30 - Partido Socialista (PS)

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 13:54

Portugal fica sem Orçamento do Estado até junho

De acordo como Correio da Manhã,Portugal deverá ficar sem Orçamento do Estado até junho. 6 de fevereiro é a data mais provável para as eleições antecipadas. 

30 out 2021 30 de outubro de 2021 às 13:53

Presidente da República ouve partidos

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebe hoje, em Belém, os partidos com assento parlamentar para discutir a dissolução do parlamento e da data das eleições antecipadas.

As audiências decorrem por ordem crescente de representação parlamentar, começando com a Iniciativa Liberal e prosseguindo com o Chega, PEV, PAN, CDS, PCP, BE, PSD e PS.

Marcelo Rebelo de Sousa já divulgou o seu calendário de audiências até quarta-feira, quando reunirá o Conselho de Estado nos termos impostos pela Constituição para a dissolução do parlamento.

Após ter recebido as confederações patronais, centrais sindicais e o presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, o chefe de Estado vai agora ouvir os partidos sobre o cenário da dissolução e a data das legislativas antecipadas.

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É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.