Homem foi detido por suspeitas do homicídio da irmã, grávida, e do pai. Segundo a PJ, terá agido após uma discussão com o progenitor devido aos seus hábitos de consumo de droga.
O homem detido hoje por suspeitas do homicídio da irmã, grávida, e do pai, no concelho de Torres Vedras, terá agido após uma discussão com o progenitor devido aos seus hábitos de consumo de droga, explicou a Polícia Judiciária.
"Os crimes foram praticados na sequência de uma altercação entre o agressor e o seu pai, por este o repreender pela forma dissoluta como aquele, com hábitos de consumo de estupefacientes, levava a sua vida", referiu a Polícia Judiciária (PJ) num comunicado hoje divulgado.
A PJ adiantou que os crimes foram praticados no final da noite de sexta-feira, quando "o presumível autor atingiu mortalmente, com golpes de arma branca, o seu progenitor [na casa dos 60 anos] e a sua irmã [37 anos], na residência que todos partilhavam" em Santa Cruz, no distrito de Lisboa.
O suspeito, de 28 anos, utilizou três armas brancas diferentes e, depois de alegadamente ter praticado os crimes, colocou-se em fuga na viatura da irmã, que se encontrava grávida.
A mulher e o pai foram encontrados mortos no sábado de manhã, pelas 11:30, na habitação, pelos bombeiros e pela GNR, após arrombarem a porta da casa.
As autoridades foram alertadas por populares que, enquanto clientes da peixaria da qual o pai era proprietário, estranharam o estabelecimento estar encerrado e ninguém responder na habitação, que se situa nas imediações, explicou à Lusa o comandante dos bombeiros de Torres Vedras, Fernando Barão.
Um dos corpos terá sido também avistado por vizinhos da varanda da habitação, segundo fonte policial.
O suspeito foi detido hoje de madrugada na Amadora pela PSP, "quando circulava na via pública, desprovido de proteção facial, acompanhado de uma outra pessoa, que não se encontra envolvida nos factos", explicou a PJ.
Em comunicado, a PSP esclareceu que ambos se encontravam escondidos junto a uma viatura, atitude que se tornou suspeita para os polícias.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.
Não podemos ficar reféns do discurso, hoje crescente, segundo o qual quem se diz vítima merece mais crédito do que aquele que é suspeito.
Os problemas do sistema educativo português são conhecidos, inclusive por leigos. Não há como não saber. Basta ser pai ou mãe, aluno ou ex-aluno.
