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Direita exige responsabilidades a Costa, esquerda pressiona com SIRESP

Octávio Lousada Oliveira
Octávio Lousada Oliveira 28 de junho de 2017 às 18:32

Primeiro-ministro admite rever o contrato com a operadora do sistema que terá falhado nos incêndios de Pedrógão Grande, mas evita comprometer-se sobre as causas da tragédia e as falhas de sábado passado

António Costa esteve esta quarta-feira no Parlamento, no primeiro debate quinzenal desde que ocorreu o trágico incêndio em Pedrógão Grande e nos concelhos contíguos. No hemiciclo, PSD e CDS focaram-se nas responsabilidades que terão de ser apuradas o quanto antes (Pedro Passos Coelho destacou aquelas que são, desde logo, imputáveis ao Estado e Assunção Cristas pediu uma "resposta política" ao Governo), ao passo que BE e PEV não ignoraram essas responsabilidades mas fizeram mira às alegadas falhas do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP). Catarina Martins defendeu a transferência para a esfera pública do sistema e Heloísa Apolónia realçou que o contrato assinado com a operadora em 2006 deveria ser revisto. Em nome do PCP, Jerónimo de Sousa observou que "foi a política de sucessivos governos que falhou" e André Silva, pelo PAN, apontou para a importância da fiscalização das matas e para a insuficiência de psicólogos no terreno.

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