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Das peças de Vhils e Bordalo II a empresas recém-criadas. Os milhões gastos na presidência europeia

Alexandre R. Malhado , Carlos Rodrigues Lima 05 de março de 2021 às 08:00

Em mais de oito milhões em ajustes, a Estrutura de Missão para a Presidência Europeia adquiriu fatos, vinho, chocolate e obras de Vhils e Bordallo II para eventos presenciais. Em plena pandemia, pode não servir de nada.

São milhões atrás de milhões. Para os seis meses da Presidência Portuguesa da União Europeia (PPUE), que arrancou dia 1 de janeiro, o Governo gastou mais de oito milhões de euros ao longo de 192 contratos. Entre os ajustes diretos está um pouco de tudo: desde espaços, equipamentos audiovisuais até pessoal técnico, passando por 200 mil euros em fatos e camisas para os colaboradores e motoristas, gravatas para os homens e lenços para as senhoras, e mais meio milhão em peças artísticas. Até uns mimos para os participantes: 18 mil euros em chocolates da Arcádia e 35 mil euros em bebidas à empresa de vinho Sogrape. 

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