Presidente do PSD considera que reabertura do ano letivo é um problema "efetivamente complicado", pois "as crianças têm de ter aulas e os jovens têm de estudar".
O presidente do PSD, Rui Rio, disse hoje estar preocupado com o novo ano letivo, porque, apesar do notório agravamento da pandemia, "as crianças têm de ter aulas e os jovens têm de estudar".
"Aquilo que naturalmente neste momento me preocupa é a forma como é que o Governo vai resolver o problema do reinício das aulas, que é efetivamente complicado", observou Rui Rio, após uma reunião no Comando Distrital de Operações de Socorro de Aveiro.
O líder do PSD admite que "não se conseguirá uma solução ideal, nem ótima, mas é preciso ter a melhor solução possível face às circunstâncias".
"Também é verdade que tem de haver aulas para as crianças e os jovens têm de estudar", afirmou.
Quanto à situação de contingência em que todo o continente português ficará em 15 de setembro, Rui Rio declarou que há uma evidência de que a propagação do vírus se está a agravar e "é naturalmente prudente que o país tome medidas no sentido de conter a pandemia", mas Portugal "não aguenta" a repetição das medidas de março.
"Temos de o fazer agora de uma forma diferente daquilo que foi feito em abril ou março, na exata medida em que a economia portuguesa não pode parar. Não podemos parar da mesma maneira porque manifestamente não é possível", salientou.
Para o líder do PSD, o objetivo tem de ser que a pandemia se propague lentamente, de modo a que o Serviço Nacional de Saúde seja capaz de dar resposta.
Em Portugal, morreram 1.809 pessoas das 56.673 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A generalidade de Portugal continental continuará em alerta e a Área Metropolitana de Lisboa em contingência na próxima quinzena devido à pandemia de covid-19, passando todo o continente à situação de contingência em 15 de setembro, foi hoje anunciado.
"Os números do último dia e aquilo que sabemos dos números de hoje mostram um aumento do número de casos e, por isso, apesar desta tendência decrescente na região de Lisboa e Vale do Tejo e da tendência relativamente constante ao longo da última quinzena, o Governo considera que aquilo que deve é continuar exatamente com as mesmas medidas que existiam até aqui na próxima quinzena", afirmou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
Na quinzena seguinte, a partir de 15 de setembro, "todo o país ficará em estado de contingência" para que se possam definir as medidas necessárias "em cada área para preparar o regresso às aulas e o regresso de muitos portugueses ao seu local de trabalho", acrescentou a ministra da Presidência, que falava no final da reunião de hoje do Conselho de Ministros.
Covid-19: Rio preocupado com novo ano letivo diz que crianças têm de ter aulas
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