As regras de distanciamento social "são impossíveis de cumprir em sala por crianças desta faixa etária". É "prematuro definir um prazo seguro".
O primeiro-ministro afirmou hoje que as atividades nos jardins de infância só vão poder reabrir quando foram revistas as atuais regras de distanciamento social para prevenir a propagação da covid-19.
Em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, António Costa referiu-se particularmente à situação da educação pré-escolar, frisando que, embora não integrando o ensino obrigatório, "é fundamental no processo de desenvolvimento de todas as crianças e que não pode ser assegurada à distância".
"O que neste momento posso dizer aos pais e educadores é que só poderemos retomar as atividades nos jardins de infância quando forem revistas as atuais regras de distanciamento - regras que são impossíveis de cumprir em sala por crianças desta faixa etária", justificou o primeiro-ministro.
António Costa considerou depois que ainda é "prematuro definir um prazo seguro, ainda que indicativo," para uma eventual reabertura do ensino pré-escolar.
"Este é mesmo o momento de nos impormos o maior rigor no cumprimento destas normas, sabendo que, quanto mais determinados agora formos, mais cedo nos podemos libertar destes constrangimentos", defendeu.
Neste contexto, o primeiro-ministro sustentou mesmo que a interrupção das atividades letivas presenciais, com a manutenção do encerramento dos jardins de infância, "é um sacrifício necessário que está a ajudar toda a sociedade a vencer esta pandemia".
"A comunidade educativa concluiu com sucesso o segundo período letivo e vai prosseguir o processo de aprendizagem até ao final do ano letivo. No próximo ano letivo temos de fazer um esforço acrescido de recuperação das aprendizagens", disse, aqui numa alusão à situação criada no Ensino Básico.
Covid-19: Jardins de infância só reabrem após revisão das regras de distanciamento social
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.