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Covid-19: Ministério avalia ajuste de propinas se ensino à distância não for garantido

09 de abril de 2020 às 16:17
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O Governo, em articulação com as Instituições de Ensino Superior, tem até ao final do mês para adaptar "os prazos para pagamento das propinas".

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior está a avaliar as condições de implementação do projeto de lei aprovado na quarta-feira que prevê o ajuste das propinas se o ensino à distância não for assegurado.

Em resposta à Lusa sobre os moldes em que a medida será aplicada, designadamente se estão previstos ajustes no valor das propinas e se a decisão será centralizada ou atribuída às próprias instituições, a tutela adiantou apenas que "o tema está a ser analisado no quadro do financiamento do Ensino Superior em vigor".

O parlamento aprovou na quarta-feira um projeto de lei do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) que prevê o ajuste no pagamento das propinas caso as instituições de ensino superior não consigam assegurar o ensino à distância durante o período de contenção da covid-19.

O Governo, em articulação com as Instituições de Ensino Superior, tem até ao final do mês para adaptar "os prazos para pagamento das propinas em conformidade com a evolução da crise sanitária", define o diploma aprovado em sessão plenária.

O decreto-lei protege os alunos mais carenciados, acautelando que qualquer ajustamento do valor da propina não prejudicará "os apoios já atribuídos no âmbito da ação social escolar".

O primeiro caso de um doente infetado com o novo coronavírus em Portugal surgiu no início do mês passado e uma das primeiras medidas de contenção foi o encerramento de todas as escolas dos país.

Entretanto o Governo já decretou Estado de Emergência havendo neste momento quase 14 mil infetados e 409 mortos.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.