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Covid-19 está quase a causar o colapso do Serviço Nacional de Saúde

Raquel Lito , Lucília Galha , Markus Almeida 27 de janeiro de 2021 às 20:00

O hospital Amadora Sintra fez soar os alarmes: faltam fornecimentos de garrafas de oxigénio, enfermarias adaptadas e triagens eficazes. Médicos, enfermeiros, administradores, técnicos de emergência e engenheiros hospitalares revelam à SÁBADO mais limitações no combate à pandemia.

A última noite no Amadora Sintra pôs a nu outra crise nos hospitais, a juntar à sobrelotação. Imagine-se as torneiras de casa estarem todas abertas e a água quente sair a conta-gotas; passa-se o mesmo com os doentes Covid. Porque requerem muito exigénio, disparam as necessidades de distribuição da rede e o caudal diminui. Mas há mais variáveis em jogo: além de aumentar exponencialmente o número de camas para acudir casos, o consumo de cada internado (há 6.603 a nível nacional, nesta quarta-feira dia 27) é muito superior ao habitual. "Estamos a falar de 15 litros de oxigénio por minuto num doente, e já há pessoas a precisarem de 30 litros por minuto. Isto é uma patologia nova que exige níveis de oxigénio muito elevados", especifica àSÁBADO Jorge Sousa, engenheiro do serviço de Instalações e Equipamentos do Centro Hospitalar de São João. 

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