Para o primeiro-ministro, "a disseminação dos testes serológicos só faz sentido em comunidade onde haja alta taxa de contaminação, podendo também existir uma alta taxa de imunização".
O primeiro-ministro, António Costa, considerou, esta quarta-feira, "prematuro" um eventual plano de Portugal avançar para a generalização detestes serológicos, alegando que é muito provável que o nível de imunização natural da população seja ainda "muitíssimo baixo".
António Costa assumiu esta posição no debate quinzenal, na Assembleia da República, depois de questionado pelo porta-voz do PAN, André Silva, sobre se o Governo vai garantir testes serológicos para aferir quem está imune da covid-19.
"Sabendo-se que Portugal tem registado um razoável sucesso na contenção da contaminação [do novo coronavírus], o país tem também seguramente um nível de imunização natural muitíssimo baixo", observou.
Ou seja, de acordo com o primeiro-ministro, "a disseminação dos testes serológicos só faz sentido em comunidade onde haja alta taxa de contaminação, podendo também existir uma alta taxa de imunização".
"Creio que é manifestamente prematuro um grande investimento nesse tipo de teste, que deve ser feito numa fase em que a probabilidade de haver um maior número de imunização poderá justificar. Neste momento, creio que a sua generalização não permitisse aumentar o conforto ou a confiança no futuro", defendeu.
Na sua intervenção, o porta-voz do PAN advertiu que "este não é o momento para se ter pressa" no levantamento de restrições por causa da covid-19, dizendo "os pais, professores e alunos do 11º, 12º ano e ensino superior precisam de ter garantida a segurança no regresso à escola".
"Os cidadãos precisam sentir confiança em sair à rua e regressar às suas vidas, aos transportes públicos, seus postos de trabalho. Precisamos ter a garantia que o vírus será eficazmente monitorizado na comunidade", acrescentou o deputado do PAN.
Covid-19: Costa considera "prematuro" generalização de testes serológicos
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