Depois da reunião no Infarmed, onde foram ouvidos os especialistas sobre o estado da pandemia em Portugal, o Conselho de Ministro esteve reunido esta quinta-feira para avaliar as medidas restritivas em vigor.
Sobre as próximas eleições, António Costa garantiu que "os cidadãos que vão cumprir o dever cívico de integrar as mesas de voto" será considerado prioritário no processo de vacinação contra a covid-19.
Com as novas medidas, quem já tomou a dose de reforço não precisa de apresentar teste negativo para visitas a lares.
No entanto, quem ainda não tomou a dose de reforço é obrigado a mostrar teste negativo para visitas a lares, visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde, grandes eventos e eventos sem lugares marcados e recintos desportivos.
Tal como tem acontecido até agora, continua a ser necessária a apresentação de certificado digital em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, espetáculos culturais, eventos com lugares marcados e ginásios.
Continua a ser obrigatório teste negativo à covid-19 para viajar para Portugal. As companhias que não respeitem esta regra e transportem passageiros sem teste negativo serão multadas, tal como tem acontecido até agora.
Os bares e discotecas, encerrados desde o final do ano passado, poderão retomar a sua atividade a 14 de janeiro. Nestes espaços será obrigatória a apresentação de teste negativo para entrar.
Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas na via pública, esta prática continua proibida.
Várias medidas restritivas vão continuar em vigor. O teletrabalho será obrigatório até 14 de janeiro e será recomendado a partir desse dia.
Nos estabelecimentos comerciais, o Governo vai manter a limitação de uma pessoa por 5 metros quadrados.
António Costa anunciou que quem tem dose de reforço, de acordo com as novas normas da Direção-Geral da Saúde (DGS), não precisa de teste negativo à covid-19, nem de ficar em isolamento em caso de contacto de risco.
Depois de anunciar que 89% da população já está vacinada contra a covid-19 e que mais de três de milhões de pessoas já receberam a dose de reforço, António Costa vai anunciar as novas medidas decididas na reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira.
António Costa explicou que a variante Ómicron está a ter menor impacto a nível de internamentos. "Há um ano tínhamos 318 surtos em lares, temos agora 51 surtos", revelou.
Tendo em conta o cenário atual, António Costa diz que "podemos avançar na próxima semana com cautela".
A reunião do Conselho de Ministros já terminou e António Costa vai anunciar novas medidas para os próximos dias. Um dos temas centrais do encontro desta quinta-feira foi o início das aulas, marcado para a próxima semana.
Portugal registou na quarta-feira quase 40 mil novas infeções, o número mais elevado desde o início da pandemia. No mesmo dia, o Governo ouviu vários especialistas no Infarmed, que traçaram o atual cenário da pandemia no país.
Os especialistas defenderam a diminuição das restrições, sem esquecer a necessidade de ter "sempre por base uma situação de precaução". E sublinharam a necessidade de testes grátis para toda a população.
O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.
Compensa viver em Democracia e em sociedades organizadas segundo o modelo do Estado de Direito.
Por agora, o futuro não conta. O efeito político imediato de um acordo entre Trump e Putin é o que importa.
