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CDS: Matos Santos diz que partido vai escolher entre "mais do mesmo" e "futuro"

25 de janeiro de 2020 às 11:05
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Abel Matos Santos disse que irá apresentar o projeto político que defende para o partido, para que "deixe de ser um CDS descafeinado" e passe a ser um partido "vitaminado".

O candidato à liderança dos centristas Abel Matos Santos defendeu hoje que o partido vai escolher entre "mais do mesmo" e o "futuro" e declarou-se disposto a contribuir para um CDS "vitaminado".

À entrada para o Parque de Exposições de Aveiro, onde hoje começa o 28.º Congresso do CDS-PP, eletivo, Abel Matos Santos disse que irá apresentar o projeto político que defende para o partido, para que "deixe de ser um CDS descafeinado" e passe a ser um partido "vitaminado", assumidamente de "direita" e sem complexos.

"Este congresso é decisivo, é do tudo ou nada, para escolher duas coisas, ou a continuidade, mais do mesmo, ou o futuro e é por isso que eu venho motivado e convicto para contribuir para essa mudança", declarou.

Apontando o seu adversário na corrida à liderança João Almeida como "aquele que não deve ganhar" por representar "a continuidade", Matos Santos disse que não rejeita um cenário de eventuais acordos com outros candidatos.

"Não rejeito nada. Agora o que estou motivado é afirmar o meu projeto político. Nisso é que estou motivado. Os órgãos e quem pertence ao quê é secundário", disse.

 Cinco candidatos disputam hoje a liderança do CDS-PP:  Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), o deputado e porta-voz João Almeida, o antigo parlamentar Filipe Lobo d´Ávila, do grupo "Juntos pelo Futuro", o ex-presidente da concelhia de Viana do Castelo, Carlos Meira, e o líder da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos.

O programa do Congresso, no qual são esperados cerca de 1400 delegados, começa hoje com o discurso de despedida de Assunção Cristas, a ex-ministra da Agricultura que sucedeu a Paulo Portas como presidente, em 2016, e que anunciou a sua saída na noite das legislativas de outubro de 2019, quando o CDS perdeu 13 deputados, e ficou reduzido a cinco, com 4,2% dos votos.

Um dos momentos decisivos do Congresso é a votação das moções dado que é uma espécie de primeira volta para escolher o líder. E quem vencer, por norma, apresenta uma lista candidata à comissão política nacional e demais órgãos do partido.

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