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Cavaco apresenta enorme caderno de encargos ao futuro governo

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 30 de outubro de 2015 às 13:28

O Presidente da República diz que sem estabilidade o país será "ingovernável" e exigiu que os agentes políticos não alimentem dúvidas sobre a adesão aos compromissos europeus. E deixou mesmo uma longa lista de exigências. Não esclareceu ainda se aceitará dar posse a um governo de esquerda, mas ficaram vários avisos

O Presidente da República começou esta sexta-feira, dia 30, a sua intervenção lembrando que nos 40 anos da democracia portuguesa "a responsabilidade de formar governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições". E depois citou o seu discurso em 2009, quando deu posse  governo minoritário liderado por José Sócrates, para dizer: "O governo que hoje toma posse tem toda a legitimidade constitucional para governar, porque conquistou essa legitimidade nas urnas."

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.