Estudantes do grupo "Fim ao Fóssil" colaram-se aos vidros da sede do ministério. Polícia já está no local
Um grupo de jovens estudantes de medicina que pertencem ao movimento climático Fim ao Fóssil bloquearam esta quinta-feira de manhã a entrada do Ministério da Saúde.
Fim ao Fóssil
Os estudantes colaram-se aos vidros da entrada principal do ministério. "Sem saúde não há paz, com genocídio não há paz" são as palavras de ordem deste protesto - que remete também para a situação da Palestina -, sendo que noTelegramum porta-voz do grupo assegura que "a crise climática é uma crise de saúde pública".
"Como estudante de Medicina, sei que o principal dever dos profissionais de saúde é preocupar-se com a saúde bem-estar das pessoas. Por isso é que estou aqui. Porque a crise climática é uma crise de saúde pública, e se não a travarmos, milhões de pessoas irão morrer e adoecer", escreve Joana Fraga no grupo de Telegram.
A PSP já está no local, segundo informação partilhada pelos próprios estudantes no Telegram.
Nas mensagens deixadas na rede social pode ainda ler-se: "Esta onda de ações reivindicam também um fim ao genocídio na faixa de Gaza tendo já sido ocupada uma faculdade com o mote Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil" e ainda pelos direitos das minorias sexuais. "Também sabemos que pessoas marginalizadas são quem vai estar mais vulnerável ao caos climático", refere Joana Fraga. "Neste momento, pessoas trans já são vítimas de discriminação por parte de um sistema de saúde que lhes está constantemente a falhar. O movimento por justiça climática é e sempre foi um movimento por justiça social. Não podemos consentir que ninguém seja deixado para trás", acrescenta.
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