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As redes criminosas para furto de cães em Portugal

Raquel Lito
Raquel Lito 27 de maio de 2025 às 18:00

Fazem fortunas a vendê-los (a mais de €2.000 cada), mas também os usam para a captura ilegal do ouriço-cacheiro. Muitos morrem, outros apanham sarna e carraças. A GNR registou 59 crimes deste tipo, desde o início de 2025 até 26 de maio – a incidência é maior nos distritos de Lisboa e de Beja.

Nas redes sociais multiplicavam-se os apelos à partilha, por parte da chef algarvia, Noélia Jerónimo. Não era um novo restaurante ou prémios que aí vinham, estava assustada. Avisava: "Desaparecido – Cabanas de Tavira. O meu nome é Faísca, sou um cão muito dócil e meigo." Os alertas mostravam um braco alemão de pelo curto (um dos mais cobiçados, de raça usado para caçar). Tinha pouco mais de um ano à data do desaparecimento, no início de março passado, e pertencia à afilhada da chef.

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