Obras e turismo em Penamacor, uma start-up em Peniche, aulas em Lisboa, casa nas Caldas da Rainha: neste mapa já não cabe política. Nunca? “Não digo nunca.”
A conversa entre António José Seguro e o sr. Manuel, o empreiteiro que vai fazendo a obra junto ao castelo de Penamacor, é sobre como resolver um puzzle. "Aquela é câmara, aquela é telecomunicações, a outra é água": as caixas técnicas estão tristemente espalhadas pelas fachadas antigas em pedra das cinco casas que está a recuperar na zona histórica da que é a sua terra. "A Cultura [o Ministério da] vai-se mandar ao ar", insiste Seguro, até porque uma das casas é classificada, andou uma arqueóloga a fazer o levantamento antes que as obras pudessem avançar. O puzzle é sobre como esconder as muitas caixas e a única coisa vagamente política – ou nem isso – que se ouve ao ex-secretário geral do PS, ex-ministro, ex-secretário de Estado, ex-líder da JS, ex-deputado e ex-eurodeputado é que é preciso sensibilizar a câmara e os serviços para a questão da recuperação com regras, com os materiais originais, sem fios à vista. Não parece andar a brincar às recuperações: sabe já exactamente onde vai ficar a salamandra suspensa numa das salas ("e não acha que é melhor identificar já o fornecedor?"), o tipo de material que vai preencher as juntas exteriores, para parecer autêntico, e que parcerias locais quer fazer para oferecer actividades aos turistas. Antes do empreiteiro, e de se cruzar com o irmão Luís na obra para trocarem mais uns papéis, encontrou -se com um recém-licenciado em História, da terra, com quem está a estudar percursos na vila.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.