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A espantosa aventura de Gavino Paixão na República Brasileira

Paulo Barriga
Paulo Barriga 11 de julho de 2022 às 14:00

Foi deputado, saiu de Portugal de um dia para o outro, com dívidas, e regressou do Brasil da noite para o dia, com mais dívidas e um rasto de sócios sob investigação. Mesmo assim, o socialista foi repescado após dez anos de peripécias. A justiça pediu à câmara de Beja, onde é agora assessor, a execução do seu ordenado.

Foi meteórica, a ascensão de Gavino Paixão em terras de Vera Cruz. Como vertiginoso foi o desfecho da aventura brasileira do atual adjunto do presidente da Câmara Municipal de Beja e antigo deputado socialista no tempo de António Guterres. Em apenas 10 anos, Paixão criou várias empresas, deu nome a uma entidade de cariz social, fez amizades na política e carreira enquanto advogado fiscalista e até recebeu o “Título Honorífico de Cidadão Goiano”. Mas, de um dia para o outro, regressou a Portugal. De mãos a abanar. Trazendo na bagagem um rol de dívidas, de incumprimentos e de processos que ainda hoje correm contra ele nos tribunais do Brasil.

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