Segundo o sindicato, estes funcionários são os únicos dos serviços periféricos externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Administração Pública portuguesa a não terem o seu salário fixado em euros.
Os funcionários da Embaixada e postos consulares de Portugal no Brasil iniciam esta segunda-feira uma greve de quatro semanas em resposta à falta de medidas do Governo para que estes trabalhadores tenham o salário fixado em euros, segundo fonte sindical.
O protesto, convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas e dos Serviços Centrais do Ministério dos Negócios Estrangeiros (STCDE), começa esta segunda-feira e até quinta-feira e decorrerá nos mesmos dias da semana até 26 de março, ou seja, de 03 a 06, de 10 a 13, de 17 a 20 e de 24 a 26 de março.
Segundo o sindicato, estes funcionários são os únicos dos serviços periféricos externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e da Administração Pública portuguesa a não terem o seu salário fixado em euros.
"As suas remunerações foram congeladas ao câmbio de 1 euro por 2,638 reais, câmbio fictício, mas conveniente para o MNE, sendo que à data do envio do aviso prévio de greve o câmbio era de 6,0127 reais para 1 euro. Não houve reposição da tabela salarial destes trabalhadores para euros, recebendo atualmente menos de metade do que lhes é devido", prossegue a organização sindical.
A greve foi anunciada a 11 de fevereiro e desde então o sindicato manteve uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, não tendo surgido mais nenhum avanço para a resolução da questão.
"Enquanto a inércia e a falta de compromissos claros e satisfatórios subsistir, a greve convocada também se mantém, sendo esperada uma adesão muito significativa em toda a rede consular que, em muitos postos, será total", lê-se na nota do STCDE.
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