Primeiro-ministro admite falhas no planeamento do evento que aconteceu no Porto, mas justifica enchente com abertura de fronteiras: "Não podemos querer turistas mas depois dizer que não gostamos dos turistas."
O primeiro-ministro, António Costa, reagiu, pela primeira vez, esta segunda-feira, aos ajuntamentos da final da Liga dos Campeões.
Ao longo do discurso, Costa admitiu que houve falhas, mas sublinhou que a 'bolha' existiu para 80% dos adeptos ingleses, sendo que 20% não a respeitaram. "20% das pessoas que não respeitaram as regras da bolha" começou por dizer.
O primeiro-ministro disse ainda que "não podemos querer turistas mas depois dizer que não gostamos dos turistas".
"Todos os dias há pessoas que não respeitam regras e não é isso que as torna ilegítimas", salienta Costa.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.
Não podemos ficar reféns do discurso, hoje crescente, segundo o qual quem se diz vítima merece mais crédito do que aquele que é suspeito.
Os problemas do sistema educativo português são conhecidos, inclusive por leigos. Não há como não saber. Basta ser pai ou mãe, aluno ou ex-aluno.
