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Sindicato queixa-se da falta de progressão na carreira para 20 mil enfermeiros

26 de dezembro de 2019 às 16:16

Segundo o SEP, nos últimos quatro anos não foi aberto "um único concurso para aumentar" o número de enfermeiros "nos cuidados de saúde primários".

OSindicato dos Enfermeiros Portugueses(SEP) queixou-se esta quinta-feira de que o Governo continua a "impedir que cerca de 20 mil enfermeiros progridam na carreira", reagindo à mensagem de Natal do primeiro-ministro, António Costa.

Apesar de considerar positiva uma mensagem "centrada no Serviço Nacional de Saúde" (SNS), o SEP alega, numa nota à comunicação social, que o Governo socialista e António Costa permitem que muitos enfermeiros "continuem a ter o salário inicial da carreira" ao fim de 18 anos de trabalho.

Segundo o SEP, nos últimos quatro anos não foi aberto "um único concurso para aumentar" o número de enfermeiros "nos cuidados de saúde primários", sendo que António Costa "impede que milhares de enfermeiros especialistas transitem para a respetiva categoria".

O sindicato queixa-se igualmente da insuficiência de incentivos para os enfermeiros que prestam cuidados de saúde ao domicílio (no âmbito das Unidades de Cuidados na Comunidade) e do Governo "privilegiar" as Unidades de Saúde Familiar, "deixando que as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (ambas têm a missão de prestar cuidados às famílias) sejam descapitalizadas quer em recursos humanos, quer materiais".

Justificando os reparos, o SEP sublinha que "hão haverá SNS forte que responda às necessidades dos cidadãos sem a participação ativa dos seus profissionais".

Costa dedica mensagem de Natal ao "compromisso" de reforçar o SNS

O primeiro-ministro dedicou hoje a sua mensagem de Natal ao "compromisso" do Governo de reforçar orçamentalmente a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), prometendo atacar a sua "crónica suborçamentação" e eliminar faseadamente taxas moderadoras.


O primeiro-ministro, António Costa, dedicou na quarta-feira a sua mensagem de Natal ao compromisso do Governo de reforçar orçamentalmente a capacidade de resposta do SNS, prometendo atacar a sua "crónica suborçamentação" e eliminar faseadamente taxas moderadoras.

O chefe do Governo recordou que "o programa de melhoria da resposta do SNS" prevê um "conjunto de investimentos em infraestruturas e equipamentos de saúde e autoriza a contratação de mais 8.400 profissionais de saúde - médicos, enfermeiros e outros profissionais"

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