Secções
Entrar

Recuperados há mais de seis meses podem agendar vacinação a partir de junho

Lusa 14 de maio de 2021 às 22:46

Pessoas que estiveram infetadas pela covid-19 há mais de seis meses vão começar a ser vacinadas "de acordo com a faixa etária a que pertencem" e assim que "a esmagadora maioria das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos" já tenham sido vacinadas.

Os doentes recuperados há mais de seis meses de infeção por SARS-CoV-2 vão poder marcar a sua vacinação através do portal de autoagendamento a partir da primeira semana de junho, confirmou hoje fonte da ‘task force’ responsável pelo processo.

Centro Vacinação - Covid-19 Reuters

Em resposta enviada à Lusa, o organismo liderado pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo prevê que a plataforma na Internet para a marcação da administração da vacina "esteja disponível para as pessoas que recuperaram de infeção por SARS-CoV-2, diagnosticada há, pelo menos, seis meses a partir da primeira semana de junho".

De acordo com o que já havia sido adiantado pelo coordenador da ‘task force’, estas pessoas que já passaram pela doença há seis meses vão começar a ser vacinadas "de acordo com a faixa etária a que pertencem" e assim que "a esmagadora maioria das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos" já tenham sido vacinadas.



Pessoas com hipersensibilidade serão vacinadas nos hospitais

As pessoas com possibilidade de reação alérgica às vacinas contra a covid-19 serão vacinadas nos hospitais e acompanhadas por especialistas, para garantir a sua segurança, anunciou hoje a `task force´ que coordena a vacinação em Portugal.

"A vacinação destes utentes muito específicos é acompanhada por especialistas e pelos aparelhos médicos indicados para responder a qualquer situação que possa suceder", adiantou à Lusa fonte da estrutura liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo.

Segundo a mesma fonte, antes da toma da vacina no processo normal, é solicitado a todos os utentes o preenchimento de um questionário do qual constam perguntas sobre o seu histórico de reações alérgicas.

"No caso de se verificar que a pessoa tem uma história de hipersensibilidade à substância ativa ou a algum dos excipientes da vacina, esta pessoa deverá ser referenciada, com caráter prioritário, a serviços de imunoalergologia, de acordo com a rede de referenciação hospitalar em imunoalergologia", conforme está previsto na norma Direção-Geral da Saúde, explicou.

De acordo com a `task force´ que coordena a logística da vacinação em Portugal continental, essas pessoas serão, assim, vacinadas em contexto hospitalar e não nos cuidados de saúde primários.

Na prática, nestas situações, os agrupamentos de centros de saúde articulam-se com os hospitais e os utentes reencaminhados deverão ficar a aguardar um contacto da unidade para onde foram referenciados, adiantou.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela